O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes.
Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do
tédio que mata os relacionamentos.
Não é preciso confundir fadiga com desamor.
O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que desaparece é a
musicalidade do sentimento. A causa? O cotidiano,
o fazer as mesmas coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não
haver mais como surpreender o
outro.
São as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas...
o outro já sabe! Falta magia. Falta o inesperado.
O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho.
Nada mais a fazer. Muitas pessoas se acomodam e tentam se
concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm nada
a ver com relacionamentos.
Outras procuram aventuras. Elas querem, a todo custo, se redescobrir
vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão,
o susto do coração batendo
apressado diante de alguém, o sono perdido
em sonhos intermináveis e desejos
infindos.
Não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido.
Se você ama alguém, desperte o
amor que dorme! Vez ou outra,
faça algo extraordinário. Faça loucuras, compre flores, ofereça um
jantar,
ponha um novo perfume... Não
permita que o amor durma enquanto você
está acordado sem saber o que fazer da vida.
Reconquiste! Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do que
conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior.
Mas... sabe de uma coisa? Vale a pena! Vale muito a pena!
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