sábado, 25 de junho de 2011



Interrogações.



E eu aqui cheinha

de interrogação,
exclamação

e tudo mais .
Chegou a hora

de olhar pra trás
E ver o que ficou

parado no tempo,
E o que avançou.
O que deprimiu e

o que alegrou!
Interrogações e

exclamações mil.
E eu aqui olhando pelo

buraco da fechadura
Espiando a dor passar.
Pelos buracos das ruas,
Como água de enxurrada
Que nada a detém.
Fere a alma
Doe o corpo. pés descalços
Seguem a enxurrada
Sem medo da

contaminação só

restando pontos

de interrogação,
Exclamação e

tudo mais, de uma
Língua que jamais

aprendi a falar,Calando minha vozA danada

da aceitação!


Liza Rodrigues.


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