A mente inquieta não trabalha a nosso favor
pois nesse momento nossas mentes estão tagarelando sem parar.
Dessa forma, não observamos o que é, apenas vemos as projeções
que nós mesmos fizemos. Passamos pelo mundo sem ao menos viver
a vida. E o que é a vida? Eu sou vida! Você é vida! Como podemos
vivê-la se nossas mentes não estão livres? Livres de amarras, livre
de opiniões, julgamentos e valores. Concordamos e discordamos o
tempo todo, disputando por simples palavras em uma eterna
competição de egos e poderes.
Não há outra saída a não ser querer observar o próprio movimento de
Não há outra saída a não ser querer observar o próprio movimento de
sua mente e coração e agir de acordo. Acompanhar esse movimento
com a intenção de compreender o projeto de cada ser e tentar viver
o que está sendo observado, conhecendo o seu conteúdo,
sua natureza e sua estrutura.
Para compreender qualquer coisa no mundo, você deve viver com ela!
Para compreender qualquer coisa no mundo, você deve viver com ela!
E para compreender o mundo, as pessoas, temos que viver primeiro
com nós mesmos. Não somos estáticos, e sim vivos, estamos em
movimento. Somos a própria vida sendo vivida.
Corremos por aí sem ao menos olharmos nos olhos uns dos outros, em
Corremos por aí sem ao menos olharmos nos olhos uns dos outros, em
uma busca incontrolável de coisas e pertences que nem sabemos ao
certo por que e para que servirão em nossas vidas. Esquecemos de
conhecer profundamente o que olhamos, porque olhamos sem ver.
Vemos sem enxergar. E só observando poderemos viver o saber e
a importância de cada ser e de cada situação em nossas vidas.
Olhar simplesmente e observar...
Construímos uma imagem do que pensamos que somos ou deveríamos
Olhar simplesmente e observar...
Construímos uma imagem do que pensamos que somos ou deveríamos
ser, e essa imagem nos impede de ver como somos realmente. Por
nossas mentes serem muito complexas, perdemos a qualidade da
simplicidade. A simplicidade de poder olhar diretamente para as coisas,
sem medo. De poder olhar para nós mesmos e nos ver como de fato
somos, sem qualquer distorção.
Quando observarmos que aprendemos desde crianças a ser feixes de
Quando observarmos que aprendemos desde crianças a ser feixes de
memórias, ideias, experiências e tradições, veremos que paramos de
aprender sobre nós mesmos.
No momento em que você chega a uma conclusão ou começa a examinar
No momento em que você chega a uma conclusão ou começa a examinar
a partir do conhecimento da memória, do aprendizado da infância, está
acabado, porque você está traduzindo toda coisa nova em termos do
antigo, está se baseando apenas no conhecido, e não no observado, ao
passo que, se você ñ tiver base, se não houver certeza, nem realização,
haverá liberdade para olhar, para realizar. E quando você olha com
liberdade é sempre novo. E o novo é pura motivação para o seu melhor
aparecer!
Nenhum comentário:
Postar um comentário