Tenho a impressão de que as pessoas não sabem mais o que é paciência. 

Clientes, colegas de trabalho, chefes e subordinados, todos literalmente 
“perderam a paciência” e não sabem mais onde encontrá-la.


 Até nossos melhores amigos parecem tê-la perdido em algum lugar. 
Isso sem falar de nossos familiares. Maridos, esposas, filhos, noras, genros, 
cunhados, primos, tios, todos vivem numa impaciência sem limites. 


Onde foi parar a paciência das pessoas?
A paciência é uma virtude que não pode ser confundida com a tolerância excessiva, 
com a aceitação da falta de qualidade, com o não cumprimento do dever. 
Uma pessoa paciente não é aquela que aceita tudo. 
É aquela que tem domínio sobre o seu ser. 


Tanto é verdade que o contrário da paciência é a ira, a raiva, a falta de controle 
sobre suas emoções. E os melhores sinônimos da paciência são a serenidade e
 paz de espírito ou ainda a capacidade de resistência a influências externas e o 
domínio da própria vontade. 


Assim, quando digo que as pessoas estão “perdendo a paciência”, quero dizer 
que elas estão perdendo o controle sobre si mesmas e perdendo o domínio da 
própria vontade e se deixando levar pela emoção e não pela razão.
Benjamin Franklin afirmava que “quem tem paciência, obtém o que deseja” e 
Isaac Newton disse:


 “Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento”.
A paciência é, pois, uma virtude que deve ser cultivada pelas pessoas. 
Ela pressupõe um exercício constante de empatia – ou seja – de se colocar no
 lugar das outras pessoas. 


Requer a humildade para respeitar opiniões alheias mesmo que delas discordando. 
E para viver com saúde e qualidade nos dias de grande mudança em que vivemos 


é preciso muita paciência.
Pense nisso. Sucesso!!