terça-feira, 16 de agosto de 2011




A LIÇÃO DO JARDINEIRO!



Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, 
pelo telefone, um jardineiro autônomo para fazer a 
manutenção do seu jardim.
Chegando em casa, o executivo viu que estava
 contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos 
de idade. Contudo, como já estava contratado,

Ele pediu para que o garoto executasse o serviço.
Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da 
casa permissão para utilizar o telefone e o executivo 
não pôde deixar de ouvir a conversa.

O garoto ligou para uma mulher e perguntou:
 "A senhora está precisando de um jardineiro?"
 "Não. Eu já tenho um", foi a resposta.
"Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu 
também tiro o lixo."
 "Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha.
O meu jardineiro também faz isso."
 O garoto insistiu: "eu limpo e lubrifico todas as 
ferramentas no final do serviço."
 "O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora."
 "Eu faço a programação de atendimento, o mais
 rápido possível."
 "Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente.
 Nunca me deixa esperando.

 Nunca se atrasa."
Numa última tentativa, o menino arriscou: 
"o meu preço é um dos melhores."
 "Não", disse firme a voz ao telefone. "Muito obrigada!
O preço do meu jardineiro também é muito bom."
 Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro:
 "Meu rapaz, você perdeu um cliente."
 "Claro que não", respondeu rápido.
 Eu sou o jardineiro dela.
 Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava 
satisfeita comigo."
Em se falando do jardim das afeições, quantos 
de nós teríamos a coragem
de fazer a pesquisa deste jardineiro?
 E, se fizéssemos, qual seria o resultado?
Será que alcançaríamos o grau de satisfação da 
cliente do pequeno jardineiro?
Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, 
aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos 
mal-entendidos?
 Estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas e da
indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar
 as flores da afeição mais pura?
Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da 
gentileza, da simpatia entre os nossos amores, 
atendendo as suas necessidades e carências,com presteza?
E, por fim, qual tem sido o nosso preço? 

Temos usado chantagem ou, como o jardineiro sábio, 
cuidamos das mudinhas das afeições com carinho
e as deixamos florescer, sem sufocá-las?


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