quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

sábado, 16 de março de 2013

Entre lápis e papel



Quem me vê tão serena, compenetrada na timidez, se espanta ao me ver sinuosa nas linhas que escrevo, se perde na desenvoltura nada glamorosa das minhas voltas e revoltas, pois meu semblante de pateta se esvai pelo ralo, quando a rebeldia de poeta me torce e retorce pelos cotovelos.
Fale comigo enquanto o lápis não escorrega por entre meus dedos, olhe nos meus olhos antes que o papel me cubra de insolência, não retribua meu riso, nem conteste meu juízo perante a poesia que muda se refaz nas minhas mãos nada quietas.
Não tente percorrer meu corpo com olhos, sem que eu esteja mergulhada em algum faz de conta, mas recrute meus pensamentos cada vez que minha alma estiver presa num cenário imaginário. Não fantasie minha fala, tão pouco minha palidez congelada junto ao teu rosto. Não toque o meu castelo de gelo, pois dentro dele escrevo com fogo. Não se aproxime, dê meia volta, vá para a lua, para a rua, não mexa na sagrada alvura que me colore no papel, não interfira na escrita, não me enfeite com sua realidade fadada ao não entendimento. Assine sua saída de cena, emudeça em cada parágrafo, vá para onde eu não possa te encaixotar com versos, deixe-me pintar o final, cuide-se e fim de linha.




domingo, 17 de fevereiro de 2013

Três Atitudes


Entendendo-se que o egoísmo e o orgulho são qualidades negativas na personalidade mediúnica, obscurecendo a palavra da Esfera Superior, e compreendendo-se que o bem é a condição inalienável para que a mensagem edificante seja transmitida sem mescla, examinemos essas três atitudes, em alguns dos quadros e circunstâncias da vida

No trabalho:

O egoísmo explora o que acha.
O orgulho oprime o que vê.
O bem produz incessantemente.


Na amizade:
O egoísmo utiliza as situações.
O orgulho clama por privilégios.
O bem renuncia ao bem próprio.


Na fé:
O egoísmo avarenta.
O orgulho reclama.
O bem ouve.


Na responsabilidade:
O egoísmo foge.
O orgulho tiraniza.
O bem colabora.


Na dor alheia:
O egoísmo esquece.
O orgulho condena.
O bem ampara.


No estudo:
O egoísmo finge que sabe.
O orgulho não busca saber.
O bem aprende sempre, para realizar o melhor.


Médiuns, a orientação da Doutrina Espírita é sempre clara.
O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios, inclinando-nos, em toda parte, ao vício e à delinqüência, em angustiantes processos obsessivos, e só é capaz de filtrar com lealdade a Inspiração Divina, mas, para isso, é indispensável não apenas admirá-lo e divulgá-lo; acima de tudo, é preciso querê-lo e praticá-lo com todas as forças do coração.

Livro: Seara dos Médiuns
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier






Filhos



Nasce a criança, trazendo consigo o patrimônio moral que lhe marca a individualidade antes do renascimento no plano físico; no entanto, receberá os reflexos dos pais e dos mestres que lhe imprimirão à nova chapa cerebral as imagens que, em muitas ocasiões, 
lhe influenciarão a existência inteira.


Indiscutivelmente, a instrução espera-lhe o espírito em nova fase, enriquecendo-lhe o caminho nesse ou naquele mister; contudo, importa reconhecer que a palavra escrita, em confronto com a palavra falada ou com o exemplo direto, revela poderes de repercussão menos vivos, mormente quando torturada entre os preconceitos da forma gramatical.
E que a voz e a ação prática jazem impregnadas do magnetismo indutivo que se desprende da reflexão imediata, operando significativas transformações para o bem ou para o mal, segundo a natureza que lhes personaliza as manifestações.


As crianças confiadas na Terra ao nosso zelo são portadoras de aparelhagem neurocerebral completamente nova em sua estrutura orgânica, à feição de câmara fotográfica devidamente habilitada a recolher impressões. A objetiva, que na máquina dessa espécie é constituída por um sistema de lentes apropriadas, capazes de colher imagens corretas sobre recursos sensíveis, é representada na mente infantil por um espelho renovado em que se conjugam visão e observação, atenção e meditação por lentes da alma, absorvendo os reflexos das mentes que a rodeiam e fixando-os em si própria, como elementos básicos de Conduta.


Os pequeninos acham-se, deste modo, à mercê dos moldes espirituais dos que lhes tecem
o berço ou que lhes asseguram a escola, assim como a argila frágil e viva ante as idéias do oleiro.


Não podemos, pois, esquecer na Terra que nossos filhos, embora carreando consigo a sedimentação das experiências passadas, em estágios anteriores na gleba fisiológica, são Companheiros que nos retomam transitoriamente o convívio, quase sempre para se reajustarem conosco, aos impositivos da Lei Divina, necessitados quanto nós mesmos, de provas e ensinamentos, no que tange ao trabalho da regeneração desejada.Excetuados aqueles que transcendem os nossos marcos evolutivos, à face da missão particular de que se investem na renovação do ambiente comum, todos eles nos sofrem os reflexos, assimilando impressões entranhadamente perduráveis que, às vezes, lhes acompanham os passos desde a meninice até a morte do corpo denso.


Tratá-los à conta de enfeites do coração será induzi-los a funestos enganos, porquanto, em se tornando ineficientes para a luta redentora, quando se lhes desenvolve o veículo orgânico facilmente se ajustam ao reflexo dominante das inteligências aclimatadas na sombra ou na rebeldia, gravitando para a influência do pretérito que mais deveríamos evitar e temer.


É assim que toda criança, entregue à nossa guarda, é um vaso vivo a arrecadar-nos as imagens da experiência diária, competindo-nos, pois, o dever de traçar-lhe noções de justiça e trabalho, fraternidade e ordem, habituando-a, desde cedo, à disciplina e ao exercício do bem, com a força de nossas demonstrações, sem, contudo, furtar-lhe o clima de otimismo e esperança. Acolhendo-a, com amor, cabe-nos recordar que o coração da infância é urna preciosa a incorporar-nos os reflexos, troféu que nos retratará no grande futuro, no qual passaremos todos igualmente a viver, na função de herdeiros das nossas próprias obras.

Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Pensamento e Vida



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Como ser bonita - Audrey Hepburn


Para ter lábios atraentes, diga palavras doces
Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas
Para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos
Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles, pelo menos 
uma vez por dia
Para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho
Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e 
redimidas, jamais jogue alguém fora
Lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final 
do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma 
para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo.
A beleza da mulher não está na roupa que ela veste, deve ser vista nos seus olhos, pq 
esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside.
A beleza da mulher não está na expressão facial, mas a verdadeira beleza está refletida 
em sua alma. Está na paixão que demonstra.
A beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos.





sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...



Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um 
cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado 
para o velório na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, q foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do 
caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, 
sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem 
sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e q tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer 
a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. 
Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO 
SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... 
QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. 
A vida muda, quando "você muda".
Luís Fernando Veríssimo





Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...